Cupins
O que é a revoada dos cupins
9 de set. de 2025
Entendendo o fenômeno da revoada de cupins
A revoada dos cupins é um fenômeno natural que ocorre em determinadas épocas do ano, quando os cupins alados deixam suas colônias em grande número para acasalar e formar novas colônias. O evento chama atenção pela presença repentina de muitos insetos voadores, frequentemente dentro de casas ou próximos a fontes de luz.
Entender esse comportamento é fundamental para reduzir o risco de futuras infestações e proteger o patrimônio. Antecipar-se ao ciclo dos cupins permite agir preventivamente, evitando que pequenas colônias se tornem grandes problemas para imóveis e estruturas.
O fenômeno da revoada de cupins explicado
Durante a revoada, os cupins alados deixam suas colônias em busca de parceiros, o que explica o surgimento repentino em grande número. Esse comportamento é sincronizado entre várias colônias, aumentando as chances de sucesso reprodutivo e garantindo a continuidade da espécie.
A luz artificial atrai fortemente esses insetos, que voam em direção a lâmpadas, luminárias e janelas, facilitando sua entrada em residências. Após o acasalamento, os casais perdem as asas e buscam locais para iniciar novas colônias. Esse é o ponto mais crítico: o processo é silencioso, e conhecer o fenômeno é essencial para agir preventivamente e evitar uma infestação.
Por que os cupins alados aparecem em massa
Os cupins alados surgem em grande quantidade durante a revoada porque isso aumenta suas chances de reprodução. Ao saírem juntos, conseguem confundir predadores como pássaros e lagartos, permitindo que mais indivíduos sobrevivam para formar novas colônias.
A aparição coletiva também facilita o encontro entre machos e fêmeas, acelerando o acasalamento e o início de novas colônias em locais úmidos e protegidos. Em regiões tropicais e subtropicais, é comum ocorrerem várias revoadas ao longo do ano, principalmente no período chuvoso, o que explica a recorrência de infestações mesmo após tratamentos anteriores.
O que acontece após a revoada de cupins
Após a revoada, os casais de cupins escolhem locais escuros, úmidos e protegidos — como fendas em paredes, solos ou madeiras — para iniciar a nova colônia. Uma vez instalados, passam a se reproduzir, originando operários e soldados que mantêm e expandem o ninho.
O crescimento é lento no início, mas pode reunir centenas de indivíduos em poucos meses. Nessa fase, os danos são invisíveis, dificultando a detecção. Quando surgem sinais — como madeira oca ou asas soltas — a infestação já pode estar avançada. Com o fortalecimento da colônia, novas revoadas ocorrem, espalhando a praga para outras áreas. Por isso, agir logo após uma revoada e contar com avaliação profissional é essencial.
Por que a revoada dos cupins acontece
A revoada dos cupins acontece principalmente por motivações biológicas e ambientais. Esse é o principal meio de reprodução da espécie e expansão territorial, garantindo sua sobrevivência. Clima, umidade e temperatura influenciam diretamente nesse fenômeno.
Ciclo de reprodução e expansão da colônia de cupins
Os cupins apresentam uma organização social complexa, dividida em castas com funções específicas. Durante o ciclo reprodutivo, parte da colônia se transforma em reprodutores alados, prontos para participar da revoada.
O objetivo desse voo é acasalar e fundar novas colônias em locais adequados. A sincronização entre colônias e a escolha de ambientes propícios tornam essa estratégia muito eficiente, garantindo a multiplicação da espécie, mesmo com perdas de indivíduos ao longo do processo.
Fatores ambientais que influenciam
A revoada dos cupins costuma ocorrer quando fatores como calor, umidade elevada e chuvas recentes criam condições ideais para os novos casais. Esses elementos favorecem tanto a sobrevivência quanto o estabelecimento das colônias.
As chuvas amolecem o solo e aumentam a umidade das estruturas, facilitando a escavação de galerias. Já a temperatura amena e a ausência de ventos tornam o voo mais seguro. Por isso, é comum observar revoadas no fim da tarde ou à noite, momentos que também ajudam a prever medidas preventivas.
Épocas do ano mais comuns
No Brasil, a revoada de cupins é mais comum na primavera e no verão, entre outubro e fevereiro, período marcado por chuvas frequentes e temperaturas elevadas.
Em regiões tropicais, muitas revoadas acontecem logo após os primeiros dias chuvosos, quando a umidade sobe rapidamente. Já em áreas mais secas, como o centro-oeste, esses eventos são menos frequentes, mas seguem um padrão anual que permite planejar ações de prevenção e controle.
Como identificar uma revoada de cupins
Identificar uma revoada de cupins pode ser simples quando se sabe o que observar. O principal sinal é o aparecimento repentino de dezenas ou centenas de insetos alados em locais iluminados, especialmente no fim da tarde ou à noite. Além disso, restos de asas acumuladas perto de portas e janelas são indícios claros.
Diferença entre cupins e outras pragas voadoras
Uma das maiores confusões é entre cupins alados e formigas aladas. Os cupins têm corpo reto, antenas retas e asas do mesmo tamanho, enquanto as formigas apresentam cintura fina, antenas dobradas e asas desiguais — detalhes que facilitam a diferenciação.
O comportamento também ajuda: cupins voam devagar e de forma desajeitada, já as formigas são mais ágeis. Mosquitos e pernilongos podem aparecer em grande número, mas possuem corpo fino e não deixam asas pelo ambiente. Reconhecer essas diferenças é essencial para identificar corretamente a praga e garantir o tratamento adequado.
Sinais visíveis dentro de casa

Dentro de casa, um dos sinais mais comuns da revoada de cupins é a presença de insetos voando perto de lâmpadas, janelas e luminárias, onde costumam se acumular rapidamente.
Outro indício claro são as asas soltas no chão, rodapés e frestas, deixadas após o acasalamento. Em alguns casos, surgem pequenos furos em móveis ou paredes de madeira, discretos mas reveladores da atividade de uma colônia.
Indícios externos em áreas abertas
Durante a revoada, é comum ver cupins alados próximos a luminárias de jardim, postes e varandas. A luz artificial atrai esses insetos, que a utilizam como ponto de encontro para o acasalamento. Outro sinal típico são pequenos montes ou “torres” de terra próximos a muros, raízes ou rachaduras no solo — saídas utilizadas pelos cupins subterrâneos, indicando colônias ativas por perto.
Além disso, a presença repentina de pássaros ou outros predadores pode sinalizar uma grande concentração de cupins na região. Essa movimentação incomum serve como alerta adicional da revoada e pode ajudar na identificação precoce do problema.
Tipos de cupins que fazem revoada
Diversas espécies de cupins realizam revoadas, mas as mais comuns em ambientes urbanos são: o cupim subterrâneo, o cupim de madeira seca e o cupim de madeira úmida. Cada tipo tem características próprias de comportamento e ambiente ideal para instalação de colônias.
Cupim subterrâneo

O cupim subterrâneo é uma das espécies mais destrutivas. Vive no solo e constrói túneis para alcançar madeira. Na revoada, os alados emergem por pequenas aberturas em busca de luz e parceiros para formar novas colônias.
Com hierarquia bem definida e alta capacidade de reprodução, essa espécie compromete a estrutura de imóveis ao atacar vigas, batentes e móveis. O controle exige barreiras químicas ou estações de isca, tornando indispensável o trabalho de uma empresa especializada.
Cupim de madeira seca

O cupim de madeira seca vive dentro da própria madeira que consome, como móveis, portas e estruturas maciças. Por não depender do solo, sua presença costuma passar despercebida por mais tempo.
Durante a revoada, os alados saem por pequenos orifícios, deixando montes de pó fino semelhantes à serragem — os excrementos da colônia. Esses sinais ajudam na identificação da infestação. A espécie se espalha facilmente entre móveis e causa danos significativos. O tratamento envolve a aplicação do produto diretamente na madeira afetada.
Os riscos da revoada dentro de imóveis
A presença de uma revoada de cupins dentro de imóveis representa um risco sério de infestação. Além de indicar que há colônias por perto, os insetos podem fundar novas colônias em locais protegidos da casa. Isso pode causar danos estruturais e sanitários se não for controlado rapidamente.
Formação de novas colônias internas
Quando encontram frestas, umidade e madeira exposta, os cupins alados iniciam novas colônias com rapidez. O processo é silencioso, e os primeiros sinais geralmente surgem só após alguns meses.
Essas colônias se desenvolvem em locais como rodapés, forros, móveis e até dentro de paredes ocas. Por ficarem ocultas, dificultam o controle e aumentam os danos ao longo do tempo. Uma vez instaladas, tornam-se focos permanentes de infestação, com risco de novas revoadas. Por isso, a atuação de uma empresa especializada é essencial para eliminar o problema e evitar a propagação.
Danos estruturais a médio e longo prazo
Cupins, principalmente os subterrâneos, costumam atacar partes estruturais das construções, como vigas, caibros e batentes. Quando não eliminados a tempo, os danos se acumulam silenciosamente.
Muitas vezes, os sinais só aparecem após o comprometimento da estrutura, como pisos ocos, portas que não fecham ou paredes que cedem. O reparo costuma ser caro e pode exigir obras invasivas. A descupinização profissional previne esses problemas, mas deve ser feita preventivamente ou ao notar os primeiros indícios. Quanto mais tempo os cupins atuam, maior o prejuízo.
Contaminação e sujeira causada pelas asas
Durante a revoada, é comum encontrar asas de cupins espalhadas pela casa. Após o acasalamento, elas se soltam e se acumulam em janelas, frestas, luminárias e móveis.
Além de causar sujeira, essas asas podem atrair outros insetos e afetar a imagem de ambientes comerciais. Quando em excesso, também representam um risco à saúde, podendo provocar alergias e problemas respiratórios em pessoas mais sensíveis.
Como se preparar para a época de revoada
A preparação para a época de revoada dos cupins é essencial para prevenir infestações. Medidas simples, como vistorias preventivas e cuidados com pontos de entrada, fazem grande diferença. Quanto antes as ações forem tomadas, maiores as chances de manter sua casa protegida.
Prevenção antes da estação chuvosa
A melhor forma de se proteger dos cupins é iniciar a prevenção antes do período de chuvas. Isso inclui vistoriar móveis, vigas e estruturas de madeira em busca de sinais ou danos. Ao menor indício, é fundamental consultar um especialista.
Aplicar produtos cupinicidas de forma preventiva, principalmente em porões, telhados e móveis antigos, cria barreiras que dificultam a entrada de novas colônias. Manter a casa seca, arejada e bem iluminada também ajuda, já que os cupins preferem locais úmidos e escuros. Combater essas condições reduz bastante o risco de infestação.
Cuidados com portas, janelas e frestas
Durante a revoada, é essencial proteger portas e janelas, já que os cupins são atraídos pela luz artificial. Instalar telas e manter cortinas fechadas ao entardecer ajuda a reduzir a entrada dos alados.
Também é importante vedar frestas em rodapés, caixilhos e rachaduras, que servem como portas de entrada para pragas. Silicone, massa acrílica ou espuma expansiva são boas opções. Em apartamentos, vale revisar exaustores, saídas de ar e caixas de passagem, pois são pontos comuns de infestação pouco percebidos.
Monitoramento de possíveis focos
Fazer inspeções regulares é uma forma eficiente de detectar focos de cupins antes que se espalhem. Fique atento a sinais como pó semelhante à serragem, asas soltas, pequenos furos na madeira ou sons ocos ao bater nas superfícies.
Em imóveis com histórico de infestação, o uso de armadilhas ou sensores ajuda no monitoramento contínuo. Empresas especializadas oferecem planos anuais de inspeção e prevenção. Essa atitude proativa evita prejuízos maiores, protege a estrutura e preserva o valor do imóvel.
O que fazer ao presenciar uma revoada em casa
Se você presenciar uma revoada de cupins dentro da sua casa, é essencial agir com rapidez e estratégia. Evitar o pânico e seguir algumas orientações pode fazer toda a diferença para impedir que os insetos se instalem definitivamente no imóvel.
Primeiros passos imediatos
O primeiro passo é apagar as luzes dos locais com cupins e fechar portas e janelas para evitar a entrada de mais insetos. Ao mesmo tempo, abra passagens para áreas externas, permitindo que os alados saiam naturalmente.
Use um aspirador de pó para remover os insetos e asas sem espalhar sujeira. Esse método é mais eficaz e higiênico do que varrer ou tentar pegar com as mãos. Evite inseticidas em spray, pois não resolvem o foco e ainda podem dispersar os cupins, dificultando o controle posterior.
Erros comuns que devem ser evitados
Um erro comum é ignorar a revoada, acreditando ser algo passageiro. Mesmo que os insetos sumam no dia seguinte, o risco de novas infestações continua alto.
Outro engano é fazer apenas a limpeza superficial, sem investigar a origem. Sem uma inspeção técnica, colônias podem se formar em locais ocultos da casa. Tentar resolver o problema com soluções caseiras ou produtos inadequados também é arriscado — pode piorar a infestação e gerar mais custos com retrabalho e danos ao imóvel.
Quando chamar uma empresa especializada
A revoada é um sinal claro de infestação em andamento ou prestes a começar. Por isso, é essencial chamar uma empresa especializada assim que o evento for notado. A InsectControl, referência no Rio de Janeiro, realiza inspeções detalhadas para localizar focos e aplicar o tratamento ideal.
Com equipamentos adequados e produtos seguros, a InsectControl garante resultados duradouros e menor risco à saúde. Também fornece relatórios técnicos úteis para fins legais ou seguros. Mesmo sem sinais aparentes, a visita técnica confirma se os cupins se instalaram. Agir cedo é sempre mais vantajoso do que lidar com uma infestação avançada.
Tratamentos profissionais contra cupins
Quando a infestação já está instalada ou em estágio avançado, apenas tratamentos profissionais são capazes de eliminar os cupins de forma eficaz e segura. Empresas especializadas como a Insectcontrol utilizam técnicas modernas e produtos com alta eficiência para garantir a proteção do imóvel.






