Carrapatos

Tipos de carrapatos

18 de set. de 2025

Tipos de carrapatos
Tipos de carrapatos

O que são os carrapatos e por que é importante conhecê-los

Carrapatos são artrópodes parasitas externos do grupo dos ácaros (subordem Ixodida), que se alimentam do sangue de vertebrados. Eles aderem à pele dos hospedeiros por meio de suas peças bucais especializadas, sugam sangue, e completam seu ciclo de vida (ovo → larva → ninfa → adulto) envolvendo diferentes hospedeiros ou solos, dependendo da espécie.

Conhecê-los é importante pelos seguintes motivos:

  • Saúde humana: alguns carrapatos são vetores de doenças graves, como febre maculosa, erliquiose, babesiose, entre outras.

  • Saúde animal: causam desconforto, anemia, queda de peso, lesões de pele, queda de produtividade na pecuária, entre outros prejuízos.

  • Econômico: os danos à pecuária geram grandes perdas financeiras no Brasil.

Características gerais dos carrapatos

Os carrapatos pertencem à subordem Ixodida e são divididos em duas grandes famílias: Ixodidae (carrapatos duros) e Argasidae (carrapatos moles). A principal diferença está na presença ou ausência de um escudo dorsal rígido chamado scutum. Enquanto os carrapatos duros possuem essa estrutura protetora visível, os moles não apresentam o escudo, o que os torna mais flexíveis e discretos.

O ciclo de vida desses parasitas inclui ovo, larva, ninfa e adulto. Em cada fase, dependendo da espécie, pode haver necessidade de alimentação com sangue ou períodos de repouso no ambiente. Sua morfologia varia bastante, apresentando diferentes tamanhos, cores, formatos corporais, ornamentações dorsais e detalhes como número de festões e posição do escudo. Essas características tornam a identificação um processo técnico, mas essencial para o controle.

Riscos que diferentes tipos de carrapatos representam

Independentemente da espécie, todos os carrapatos oferecem riscos à saúde de animais e humanos. Um dos principais perigos está na transmissão de zoonoses, como a febre maculosa, além de doenças que atingem os pets, como babesiose, erliquiose e anaplasmose. A presença desses parasitas também pode causar lesões cutâneas, alergias, coceira e infecções secundárias provocadas por arranhões e irritações constantes.

Na pecuária, o impacto é ainda mais preocupante. Infestações intensas podem causar queda na produção de leite, perda de peso, enfraquecimento geral e prejuízos na qualidade do couro. Em situações extremas, sem manejo adequado, os carrapatos podem até levar à morte de animais, representando um grave problema econômico para produtores rurais.

Tipos de carrapatos mais comuns no Brasil

A seguir, estão alguns dos carrapatos mais frequentes ou de maior relevância no Brasil. Conhecer suas características ajuda a entender como cada espécie afeta animais, humanos e até mesmo a economia, além de orientar na escolha das melhores estratégias de prevenção e controle.

Carrapato-estrela (Amblyomma sculptum)

Carrapato-estrela (Amblyomma sculptum)

O carrapato-estrela é bastante comum em ambientes rurais e silvestres, mas também pode atacar animais domésticos e humanos. Ele se destaca por ser o principal vetor da febre maculosa brasileira, uma doença grave que exige diagnóstico e tratamento rápidos para evitar complicações.

Outro ponto importante é que suas fases imaturas, como larvas e ninfas, têm papel decisivo na transmissão da doença. Justamente por serem menores e mais difíceis de identificar, aumentam o risco de contato com humanos, reforçando a necessidade de cuidado redobrado em regiões onde o carrapato-estrela é comum.

Carrapato-do-cão-marrom (Rhipicephalus sanguineus)

Carrapato-do-cão-marrom (Rhipicephalus sanguineus)

Esse é o carrapato mais associado aos cães domésticos e está presente inclusive em ambientes urbanos. Ele consegue sobreviver em espaços internos, como canis, quintais e até dentro das casas, o que torna o risco de infestação muito maior para quem convive com pets.

Além do desconforto causado aos animais, o carrapato-do-cão-marrom é transmissor de doenças sérias como a babesiose e a erliquiose canina. Ambas podem provocar febre, anemia e fraqueza, comprometendo significativamente a saúde dos cães e exigindo acompanhamento veterinário imediato.

Carrapato-de-boi (Rhipicephalus microplus)

Carrapato-de-boi (Rhipicephalus microplus)

Na pecuária, o carrapato-de-boi é considerado um dos maiores vilões. Esse parasita está amplamente distribuído em regiões tropicais e subtropicais do Brasil, afetando diretamente bovinos. Sua presença contínua causa grande preocupação entre produtores rurais.

Além do impacto direto na saúde dos animais, esse carrapato é vetor de agentes responsáveis pela babesiose e pela anaplasmose, conhecidas como tristeza parasitária bovina. O resultado são perdas econômicas significativas, seja pela queda na produção de leite e carne, pelo custo do controle ou pelo enfraquecimento dos animais.

Outros tipos de carrapatos encontrados em ambientes silvestres

Além das espécies mais conhecidas, existem outros tipos de carrapatos que também exigem atenção. Espécies do gênero Amblyomma, diferentes do Amblyomma sculptum, são comuns em áreas de mata, regiões de transição e em animais silvestres como capivaras e roedores, podendo atuar como reservatórios de doenças.

Há ainda os carrapatos moles, pertencentes à família Argasidae, como o Argas miniatus, que parasitam aves domésticas. Nesses casos, os prejuízos vão desde anemia e enfraquecimento dos animais até a transmissão de patógenos específicos, afetando diretamente a avicultura e causando danos à criação de aves.

Como identificar os diferentes tipos de carrapatos

Para diferenciar uma espécie de carrapato de outra, é importante observar alguns critérios que envolvem desde a aparência física até o ambiente onde são encontrados. Esses detalhes permitem reconhecer o parasita com maior precisão e, assim, escolher a melhor forma de prevenção e controle.

Diferenças no tamanho, cor e formato

Os carrapatos podem ser classificados principalmente em dois grupos: os duros (Ixodidae), que possuem um escudo quitinoso rígido chamado scutum em suas costas, e os moles (Argasidae), que não apresentam essa estrutura. Essa característica é um dos pontos-chave para identificar rapidamente a que família pertence o parasita.

O tamanho também varia bastante de acordo com a espécie, o estágio de desenvolvimento — se é larva, ninfa ou adulto — e se já realizou alimentação. Após se alimentar de sangue, muitos carrapatos ficam visivelmente inchados. Além disso, a cor e as ornamentações no corpo, como manchas e desenhos claros ou escuros no escudo, podem servir como pistas para distinguir diferentes espécies.

Hospedeiros preferenciais de cada espécie

Outro critério importante de identificação é observar o hospedeiro preferido de cada tipo de carrapato. O Rhipicephalus microplus, por exemplo, é muito comum em bovinos, mas também pode parasitar equinos, ovinos e até, em raros casos, humanos. Já o Rhipicephalus sanguineus é o carrapato do cão, encontrado principalmente em cães domésticos, mas que também pode atacar gatos e, eventualmente, pessoas.

O Amblyomma sculptum, conhecido como carrapato-estrela, tem um comportamento ainda mais amplo. Ele pode parasitar animais silvestres, domésticos e humanos, sendo especialmente comum em regiões de mata, áreas de transição e locais de vegetação mais densa. Essa versatilidade torna a espécie uma das mais preocupantes em termos de risco à saúde.

Regiões mais comuns de ocorrência

O local onde os carrapatos são encontrados também ajuda na identificação. O carrapato-do-boi, por exemplo, está presente em praticamente todas as regiões de pecuária do Brasil, especialmente em áreas tropicais e subtropicais. Climas quentes e úmidos favorecem sua proliferação, tornando-o um desafio constante para a pecuária nacional.

Já o carrapato-estrela predomina em biomas como a Mata Atlântica, o Cerrado e o Pantanal, além de áreas de transição entre eles. Por outro lado, o Rhipicephalus sanguineus é extremamente adaptável e aparece tanto em zonas urbanas quanto rurais, tolerando inclusive ambientes domésticos e canis, o que aumenta o risco de infestação em pets que vivem próximos às pessoas.

Doenças transmitidas pelos principais tipos de carrapatos

Os carrapatos não causam apenas incômodo físico. Eles são vetores de diferentes patógenos, como bactérias, protozoários e até vírus, capazes de provocar doenças graves em animais e em seres humanos. Por isso, conhecer os riscos associados a cada espécie é essencial para adotar medidas de prevenção eficazes.

Febre maculosa e o carrapato-estrela

A febre maculosa brasileira é uma das doenças mais graves transmitidas por carrapatos, causada por bactérias do gênero Rickettsia, principalmente R. rickettsii, mas também R. parkeri. O carrapato-estrela (Amblyomma sculptum) é o principal vetor, sendo comum em áreas rurais e de mata. Sua capacidade de parasitar tanto animais quanto humanos aumenta consideravelmente o risco de transmissão.

Nos humanos, a febre maculosa se manifesta inicialmente com sintomas como febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares, manchas na pele, náuseas e vômitos. Sem diagnóstico precoce, a doença pode evoluir rapidamente para formas graves, com alta taxa de letalidade. O tratamento antibiótico adequado deve ser iniciado o quanto antes, reforçando a importância da atenção médica imediata em áreas de risco.

Erliquiose e babesiose transmitidas pelo carrapato-do-cão

O carrapato-do-cão-marrom (Rhipicephalus sanguineus) é o principal transmissor da erliquiose canina, causada pela bactéria Ehrlichia canis, e da babesiose canina, provocada por protozoários do gênero Babesia. Essas doenças afetam diretamente os cães e podem comprometer gravemente sua saúde.

Entre os sintomas mais comuns estão febre, anemia, fraqueza, perda de apetite, sangramentos e apatia. Embora o risco de transmissão para humanos seja baixo nesses casos, a grande preocupação é que essa espécie consegue se adaptar facilmente ao ambiente doméstico. Isso aumenta as chances de contato com os pets e torna a prevenção uma tarefa contínua para tutores responsáveis.

Impactos do carrapato-de-boi na pecuária

Na pecuária, o carrapato-de-boi (Rhipicephalus microplus) é uma das maiores ameaças sanitárias e econômicas. Ele é responsável pela transmissão da babesiose bovina, causada por protozoários como Babesia bovis e B. bigemina, além da anaplasmose, também conhecida como tristeza parasitária bovina, provocada pela bactéria Anaplasma marginale. Essas doenças afetam diretamente a produtividade dos animais.

Os bovinos infectados podem apresentar febre, anemia, fraqueza, queda no desempenho e até mortalidade parcial ou total do rebanho. Além dos danos à saúde, os prejuízos econômicos são expressivos: menor ganho de peso, redução na produção de leite, aumento nos custos com medicamentos e controle, além de perdas na qualidade do couro. Isso torna o combate ao carrapato-de-boi uma prioridade estratégica para a pecuária brasileira.

Como prevenir problemas causados por diferentes tipos de carrapatos

A prevenção é sempre o caminho mais seguro e eficiente para lidar com os carrapatos. Pequenas mudanças de hábito, associadas a cuidados contínuos com pets e ambientes, ajudam a reduzir os riscos de infestação e a proteger tanto os animais quanto as pessoas.

Cuidados no ambiente doméstico e com pets

No dia a dia, é essencial revisar os animais de estimação com frequência, especialmente os cães, principais hospedeiros domésticos dos carrapatos. Regiões como orelhas, pescoço, axilas e entre os dedos merecem atenção, pois são locais preferidos desses parasitas. O uso de produtos veterinários como coleiras, pipetas, sprays e shampoos carrapaticidas deve ter orientação profissional para garantir eficácia e segurança.

O ambiente doméstico também precisa de cuidados contínuos. Canis, cobertores, tapetes e áreas de descanso dos pets devem ser higienizados com frequência, com aspiração de frestas e lavagem regular. É importante evitar acúmulo de vegetação junto a muros ou paredes, já que gramados altos e úmidos criam condições ideais para os carrapatos.

Atenção especial em áreas rurais e de mata

Em áreas rurais, sítios ou regiões de mata, a prevenção deve ser redobrada. Usar roupas adequadas, como calças compridas, camisas de manga longa e botas, dificulta o acesso dos carrapatos. Roupas claras também facilitam a visualização do parasita antes que ele se fixe. Aplicar repelentes nas áreas expostas da pele, conforme recomendação do fabricante, aumenta a proteção.

Para quem vive ou trabalha no campo, o cuidado inclui os animais. Evitar que cães e gatos circulem em áreas com vegetação alta ou presença de animais silvestres, como capivaras e roedores, reduz o risco. No manejo de gado, medidas como monitorar pastagens, cercar os animais e fazer rotação de pastos ajudam a diminuir o contato com carrapatos.

Importância do controle profissional de carrapatos

Embora os cuidados diários ajudem muito, o apoio profissional muitas vezes é indispensável. Técnicos especializados escolhem os produtos certos, na dose ideal, e conhecem o ciclo das espécies, aplicando o tratamento de forma segura e eficaz. Na pecuária, por exemplo, alternar princípios ativos nos carrapaticidas evita resistência e mantém os resultados.

O controle profissional também envolve monitoramento constante, ajustando as estratégias conforme o nível de infestação. Programas integrados de manejo, que combinam produtos, boas práticas ambientais e sanitárias, oferecem soluções mais duradouras. Nesse cenário, contar com empresas especializadas como a InsectControl faz diferença, garantindo eficácia no combate aos carrapatos e mais tranquilidade para famílias e produtores.

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