Formigas
Tipos de formigas. Aprenda tudo sobre a sociedade das formigas
11 de set. de 2025
Por que estudar os tipos de formigas é importante
As formigas são um dos grupos de insetos mais bem-sucedidos do planeta, adaptadas a diversos ambientes. Estudar seus tipos é importante para identificar espécies que atuam como pragas e precisam de controle, mas também para proteger as que beneficiam o ecossistema, como na decomposição e ciclagem de nutrientes.
Esse conhecimento ainda revela aspectos da comunicação, divisão de tarefas e adaptação das colônias, além de auxiliar na prevenção de prejuízos à saúde, à economia e às estruturas humanas.
A presença das formigas no cotidiano humano
As formigas estão por toda parte: em casas, jardins, ambientes comerciais, unidades de saúde, escolas. Elas aparecem à procura de alimento, abrigo ou condições favoráveis de umidificação. Mesmo que imperceptíveis, algumas espécies criam pequenas trilhas internas, invadem despensas e armários, ou constroem ninhos em frestas, forros ou entre paredes.
Impactos na saúde, na economia e no ambiente
Saúde: algumas formigas podem contaminar alimentos ou superfícies com bactérias, fungos ou outros microrganismos; picadas ou ataques de espécies agressivas (“formiga-de-fogo”, por exemplo) podem causar dor, inflamação, alergias.
Economia: prejuízos agrícolas (como no caso das formigas cortadeiras que devoram folhas e comprometem plantações); danos estruturais (formigas que se alimentam de madeira ou introduzem umidade em construções); contaminação de produtos armazenados.
Ambiente: influência das formigas como agentes ecológicos na decomposição, na aeração do solo, no controle biológico de outros insetos. Por outro lado, espécies invasoras podem desequilibrar ecossistemas nativos.
Como funciona a sociedade das formigas
As formigas são insetos sociais, vivendo em colônias altamente organizadas, nas quais há uma divisão clara de papéis, comunicação complexa e capacidade de expansão eficiente.
Rainhas, operárias e soldados
Rainha: indivíduo responsável pela postura dos ovos; em muitas espécies, há uma ou algumas rainhas por colônia. A rainha geralmente vive muito mais tempo que as operárias.
Operárias: indivíduuos estéreis que cuidam da maioria das tarefas do dia a dia: busca de alimento, cuidado das crias, construção e reparo do ninho, proteção das rainhas e larvas.
Soldados: presentes em algumas espécies; especializados para defesa, com mandíbulas maiores ou outros apêndices adaptados. Em certos casos, as formigas “soldadas” lutam contra predadores ou outras colônias invasoras.
Comunicação e divisão de tarefas
As formigas se comunicam por meio de feromônios, substâncias químicas que permitem indicar rotas até o alimento, sinalizar perigos e reconhecer membros da colônia. Essa comunicação garante a organização do grupo e orienta as ações coletivas com precisão. A divisão de tarefas também segue uma lógica clara: operárias jovens cuidam de atividades internas, como alimentar larvas e proteger a rainha, enquanto as mais velhas assumem funções externas, como buscar alimento.
Além disso, as colônias demonstram grande capacidade de adaptação. Em situações de ameaça, mobilizam soldados para defesa; quando há abundância de alimento, intensificam a coleta; e, em períodos de clima desfavorável, reduzem ou reorganizam suas atividades para manter a sobrevivência do grupo.
Como as colônias se expandem
A fundação de uma colônia geralmente ocorre após o voo nupcial, quando a rainha fecundada inicia um novo ninho. Em alguns casos, como nas formigas-cortadeiras, ela leva consigo uma pequena reserva de fungo ou alimento para garantir a sobrevivência inicial da colônia. A partir daí, começa a postura de ovos e o desenvolvimento das primeiras operárias.
Com o crescimento da população, as operárias passam a cuidar das larvas, construir câmaras de cria e expandir o ninho. Quando a colônia se torna muito grande ou sofre perturbações externas, pode ocorrer migração para outro local ou divisão, com parte do grupo formando uma nova estrutura organizada.
Principais tipos de formigas encontradas no Brasil
O Brasil tem grande diversidade de espécies. Aqui listamos algumas das espécies mais conhecidas, especialmente aquelas que interagem com ambientes humanos ou têm impacto relevante.
Formiga-do-faraó (Monomorium pharaonis)

A formiga-do-faraó é muito pequena, de cor amarelada ou marrom claro, e se adapta com facilidade a ambientes internos. Seus ninhos não costumam ser grandes nem visíveis, pois preferem se instalar em frestas, rodapés ou próximo a tubulações de água e fontes de calor. Embora raramente piquem, representam risco por contaminarem alimentos.
Formiga-argentina (Linepithema humile)

Originária da América do Sul, a formiga-argentina se espalhou para diversas partes do mundo e se tornou uma espécie invasora. É conhecida por formar colônias gigantes, chamadas supercolônias, que são muito difíceis de controlar. Seu principal atrativo são alimentos doces e restos orgânicos, comuns em ambientes domésticos e urbanos.
Formiga-cortadeira (Atta spp. e Acromyrmex spp.)

Popularmente conhecidas como saúvas e quenquéns, as formigas-cortadeiras se destacam pelo hábito de cortar folhas para cultivar um fungo que serve de alimento para toda a colônia. Por esse comportamento, são consideradas pragas sérias em plantações, florestas plantadas e áreas agrícolas, causando prejuízos significativos.
Formiga-de-fogo (Solenopsis invicta)

Também chamada de formiga-importada ou formiga-de-fogo-rubro, essa espécie é extremamente agressiva. Suas picadas são dolorosas e podem causar reações alérgicas em pessoas sensíveis. Costuma invadir rapidamente áreas abertas, terrenos e até ambientes domésticos, tornando-se uma ameaça tanto para humanos quanto para animais.
Formigas domésticas mais comuns

Diversas espécies de pequeno porte invadem residências em busca de restos de comida, açúcar e fontes de água. Entre elas estão a formiga-doceira, a formiga-lava-pé e a formiga-fantasma. Embora não causem grandes danos estruturais, são incômodas e podem contaminar alimentos, exigindo atenção e medidas de controle.
Onde as formigas costumam se instalar
As formigas são muito adaptáveis, o que lhes permite ocupar uma vasta gama de ambientes. Conhecer onde elas se instalam ajuda no controle e prevenção.
Ambientes domésticos
Dentro de casas e apartamentos, as formigas buscam principalmente cozinhas, despensas e armários, onde encontram restos de alimentos ou migalhas. Também aproveitam áreas úmidas, como ralos, pias e tubos de água com vazamentos ou condensação. Outro ponto comum são frestas em paredes, rodapés, pisos e até espaços atrás de eletrodomésticos, locais discretos que oferecem abrigo seguro.
Jardins, quintais e áreas externas
Em áreas externas, os ninhos podem surgir sob pedras, troncos apodrecidos ou em pilhas de folhas e madeira. Elas também preferem ficar próximas a árvores que oferecem sombra, umidade e matéria orgânica, que servem de alimento. Locais de solo exposto e com pouco tráfego humano são ideais para a construção de colônias maiores e mais expansivas.
Ambientes comerciais e hospitalares
Ambientes de trabalho e saúde também são atrativos para as formigas devido ao armazenamento e preparo de alimentos. É comum encontrá-las em cozinhas de restaurantes, padarias e mercados, onde há resíduos constantes. Em hospitais, podem se instalar em áreas de preparo de alimentos, estações de descontaminação, locais úmidos ou pontos escondidos próximos ao lixo hospitalar. Estruturas com má higiene ou falhas como rachaduras e infiltrações favorecem ainda mais a infestação.
Sinais de infestação de formigas
Identificar os sinais de infestação logo no início é fundamental para evitar que o problema se torne mais grave, aumentando os custos de controle e trazendo impactos maiores ao ambiente. Quanto mais cedo se percebe a presença das formigas, mais rápido e eficaz pode ser o processo de prevenção e eliminação, evitando também riscos à saúde e contaminação de alimentos.
Trilha de formigas visível

Um dos sinais mais claros de infestação é observar formigas andando em linha ou trilha constante entre a fonte de alimento e o ninho. Esse comportamento ocorre quando algo está atraindo-as, geralmente resíduos de alimentos ou substâncias doces deixadas em mesas, armários e bancadas. Quanto mais ativa a trilha, maior a probabilidade de existir uma colônia já bem estabelecida nas proximidades.
Presença de ninhos próximos

Outro indício comum é a detecção de ninhos, que podem aparecer na forma de montes de terra, reboleiras ou pequenas aberturas em paredes e frestas. No caso das formigas cortadeiras, os montes de solo são facilmente visíveis em jardins ou áreas externas. Já em ambientes internos, os ninhos costumam ser menores, discretos e escondidos em locais de difícil acesso, tornando sua identificação mais desafiadora.
Alimentos contaminados

Quando os alimentos não estão devidamente vedados ou protegidos, tornam-se alvos fáceis para as formigas. Migalhas espalhadas, resíduos líquidos em superfícies e restos de comida expostos deixam rastros que rapidamente atraem esses insetos. A presença de formigas dentro de potes, embalagens ou diretamente sobre os alimentos é um sinal claro de infestação e exige medidas imediatas de controle para evitar maiores prejuízos.
Métodos de controle e prevenção
Ao identificar sinais de infestação, é essencial agir rapidamente. O controle eficaz combina prevenção, uso adequado de produtos e, muitas vezes, apoio profissional para garantir resultados duradouros.
Cuidados no ambiente doméstico
A prevenção começa pela limpeza: não deixar restos de comida expostos, lavar louça logo após o uso e remover migalhas. Alimentos devem ser guardados em recipientes bem fechados, enquanto vazamentos e infiltrações precisam ser corrigidos para reduzir umidade. Também é importante vedar frestas, rachaduras e vãos em portas e janelas. Evitar acúmulo de lixo e não deixar frutas ou legumes maduros à vista diminui a chance de atrair formigas.
A importância do controle profissional
Em muitos casos, somente profissionais conseguem resolver de forma completa. Eles identificam corretamente a espécie, aplicam produtos registrados e seguros e utilizam técnicas de manejo integrado, que reduzem impactos ambientais. Além disso, fazem monitoramento contínuo para evitar novas infestações.
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