Agora vamos conhecer a fundo algumas das espécies mais comuns em residências no Rio de Janeiro.

Prepare-se para descobrir os segredos por trás da formiga fantasma, formiga argentina, formiga faraó e formiga louca.

Formiga fantasma

Formigas doceiras

A formiga fantasma (Tapinoma melanocephalum) tem uma aparência marcante que a distingue de outras espécies.

Seu corpo varia em cores, com um tom marrom-claro a preto, mas é a cabeça preta característica que lhe rendeu seu nome científico, “melanocephalum”. Já as antenas e o abdômen geralmente são mais claros em relação ao restante do corpo.

Ela é uma formiga pequenininha, geralmente variando entre 1,5 e 2,5 milímetros de tamanho.

Essas formigas são noturnas por natureza, preferindo atividades a noite em detrimento das diurnas. Durante o dia, elas se escondem em locais escuros e protegidos, como fendas de paredes, frestas em móveis e até mesmo dentro de equipamentos eletrônicos.

Suas colônias podem ser numerosas, com milhares de indivíduos, o que as torna uma presença frequente em áreas onde há abundância de alimentos.

Formiga argentina

Formigas doceiras

A formiga argentina (Linepithema humile) é outra espécie de formiga doceira comum no Rio de Janeiro.

Ela varia entre 2,2 a 2,8 milímetros de comprimento, o que faz com que ela também seja uma formiga pequenininha. Essa espécie possui um corpo de coloração marrom a marrom-avermelhada, com antenas de doze segmentos.

A formiga argentina tem um apetite por uma ampla gama de alimentos, incluindo néctar de plantas, insetos mortos, restos de alimentos e até mesmo mel-de-rosa, uma substância açucarada secretada por pulgões.

Mas o que é mais impressionante é o comportamento social da formiga argentina.

Suas colônias são bem grandes e adotam um sistema de poliginia, no qual várias rainhas compartilham a responsabilidade reprodutiva da colônia. Isso permite que as colônias cresçam rapidamente, espalhando-se por novos territórios.

Formiga faraó

Formigas doceiras

Reconhecida pela sua capacidade de adaptação e conquista de novos territórios, a formiga faraó (Monomorium pharaonis), tem cerca de 1,5 a 2 milímetros de comprimento.

Sua coloração varia de amarelo-claro a marrom e seu corpo apresenta uma cabeça alongada, além de um abdômen segmentado.

Elas formam grandes colônias compostas por muitas operárias, reprodutores e rainhas. As rainhas, por sua vez, podem se deslocar facilmente e formar novas colônias rapidamente, o que contribui para sua ampla distribuição em ambientes urbanos.

Curiosidade: Essas formigas são chamadas de “faraós” por causa de sua semelhança com os faraós antigos, que usavam tiras de linho em suas cabeças. E também, a cabeça escura da formiga faraó é cercada por um anel mais claro, assemelhando-se a essa representação.

Formiga louca

Formigas doceiras

No mundo das formigas doceiras, uma espécie se destaca por seu comportamento peculiar: a formiga louca (Paratrechina longicornis).

A formiga louca é uma formiga preta pequena, com cerca de 2,5 a 3,2 mm de comprimento. Ela pode ser facilmente reconhecida por suas antenas distintivamente longas em comparação com o tamanho de seus corpos.

Essas formigas são notáveis por suas movimentações irregulares, daí o nome “louca”. Elas se movem em trajetórias não lineares e frequentemente fazem movimentos rápidos e imprevisíveis.

Quando ameaçadas, a formiga louca pode se tornar agressiva e, às vezes, morder quem a incomodar. Mas calma, suas mordidas não costumam ser graves, podendo causar irritação na pele.

Sobre a sua alimentação, a formiga louca tem um apetite voraz por uma variedade de alimentos. Embora sejam consideradas formigas doceiras, elas também se alimentam de materiais vegetais em decomposição e até mesmo outros insetos mortos.

Devido à sua agilidade e habilidade de adaptação, essa formiga preta pequena consegue se infiltrar em pequenas aberturas, sendo uma intrusa persistente.

Como as formigas aparecem do nada?

Sabemos que muita gente se pergunta “como as formigas aparecem do nada”. A verdade é que as formigas são animais pequenos e muito ágeis. Elas entram em casas através de pequenas aberturas, como frestas nas janelas, portas, ralos e tubulações.

Além disso, quando uma formiga do açúcar encontra uma fonte de alimento dentro de casa, ela pode deixar rastros químicos para outras formigas seguirem, o que resulta em uma infestação de formigas pequenas.

Contaminação de alimentos pelas formigas doceiras

Em meio ao desafio constante de manter nossos lares livres de pragas, é fácil subestimar o potencial impacto das formigas doceiras em nossa saúde alimentar.

Ao observar uma trilha de formigas, não imaginamos os caminhos que elas percorrem e as superfícies com as quais entraram em contato. Muitas vezes, esse contato acontece em locais pouco higiênicos, como bueiros, lixeiras e esgoto.

O problema se intensifica quando essas formigas transitam por nossos alimentos e utensílios.
Ao fazer isso, elas podem facilmente transmitir microrganismos perigosos para nós.

Continue a leitura e entenda mais sobre esse assunto:

Riscos à saúde

As doenças gastrointestinais, como diarreia, disenteria bacteriana e cólera, podem ser transmitidas por essa formiga do açúcar. Por isso, é tão importante que você entenda mais adiante como acabar com formigas pequenas na cozinha de uma vez por todas.

Pesquisadores da Faculdade de Biomedicina da Universidade Metrocamp/Wyden, em Campinas (SP), conduziram um estudo que nos traz informações essenciais.

Eles descobriram que em um grupo de formigas analisadas, a contagem de micro-organismos chegou a números surpreendentes: 13 milhões.

Entre os microrganismos identificados, destacam-se: Pseudomonas aeruginosa, Streptococcus, Klebsiella, Cândida e Rhodotorula. Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus aureus surgiram como os mais preocupantes, capazes de causar infecções alimentares mesmo em indivíduos saudáveis.

Além da contaminação, as mordidas de formigas podem resultar em reações adversas. Ainda que raras, essas picadas podem desencadear alergias. Os sintomas incluem lesões, dores intensas, inchaço, coceira e, em casos extremos, choque anafilático.

Isso sem contar que a presença de formigas na sua casa também pode contribuir para a proliferação de ácaros, levando a alergias respiratórias.

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